A queda de cabelo é uma das principais queixas nos consultórios dermatológicos e de transplante capilar, e entre as causas mais comuns, está o eflúvio telógeno. Apesar do nome técnico e até um pouco assustador, essa condição é mais comum (e reversível!) do que parece.
O que é eflúvio telógeno?
O eflúvio telógeno é um tipo de queda de cabelo difusa e temporária, que acontece quando uma grande quantidade de fios entra precocemente na fase telógena do ciclo capilar, ou seja, a fase de queda.
Normalmente, perdemos entre 50 a 100 fios por dia. No eflúvio telógeno, esse número pode subir significativamente, o que assusta muitos pacientes ao verem fios caindo em excesso no travesseiro, no banho ou ao pentear o cabelo.
Veja o que nosso “Doctor Hair” fala sobre o assunto:
Quais são as causas?
O eflúvio telógeno pode ser desencadeado por diversos fatores, geralmente ligados a momentos de estresse físico ou emocional. Entre os mais comuns estão:
Pós-cirurgias ou traumas físicos
Pós-parto
Dietas muito restritivas
Deficiências nutricionais (ferro, zinco, vitamina D)
Uso de alguns medicamentos
Covid-19 e outras infecções virais
Estresse emocional intenso
Quanto tempo dura?
A boa notícia é que o eflúvio telógeno costuma ser temporário, durando de 2 a 6 meses. O ciclo capilar tende a se reequilibrar naturalmente, e os fios voltam a crescer com o tempo, embora, em alguns casos, o volume de cabelo demore mais para retornar ao normal.
Como é o tratamento?
O tratamento depende da causa identificada. Em muitos casos, tratar o gatilho (como corrigir deficiências nutricionais ou controlar o estresse) já é suficiente para o cabelo voltar ao normal.
Além disso, podem ser indicados:
Suplementos vitamínicos e minerais
Estímulo tópico com loções (como minoxidil, em alguns casos)
Procedimentos para fortalecimento capilar, como microinfusão de medicamentos
Avaliação personalizada para descartar outras causas de queda
Quando procurar ajuda?
Se a queda de cabelo está intensa, persistente ou te causando desconforto emocional, é importante procurar um profissional. O diagnóstico correto evita confusões com outras condições, como a alopecia androgenética, e permite um plano de tratamento eficaz.
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